Quem é Kevin Magnussen, o velho conhecido que substituirá Mazepin?

Não podemos negar que esperávamos um anúncio de um brasileiro de volta ao grid, mas o fim dessa novela teve um final feliz para os dinamarqueses que, após uma temporada, terão um piloto voltando a representar o país na Fórmula 1.

Kevin Magnussen, o dinamarquês de 29 anos, tem 129 corridas disputadas na Fórmula 1, subiu uma vez ao pódio, no GP da Austrália de 2014, quando corria pela McLaren, em sua primeira corrida na categoria.

Correu em 2014 pela equipe de Woking ao lado do campeão Jenson Button. Em 2015, foi substituído pelo bicampeão Fernando Alonso e ficou apenas como piloto de testes. Teve conversas com a equipe Andretti para correr a IndyCar Series, mas estas não avançaram.

Teve a oportunidade de correr ao menos uma corrida no ano ao substituir Alonso que tinha sofrido um acidente na pré-temporada, mas por uma falha no motor, não largou e nunca mais correu pela McLaren.

O retorno à categoria veio em 2016 correndo pela Renault, onde ficou por uma temporada correndo com o companheiro Jolyon Palmer. Seu melhor resultado na equipe francesa foi um P7 na Rússia.

Desde 2017, K-Mag correu pela Haas ao lado de Grosjean, tendo como melhor resultado para a equipe americana um P5, no Bahrein em 2018 e sua melhor classificação em um mundial de pilotos foi em 2018, na 9ª colocação.

Após um ano com dois pilotos estreantes, Magnussen foi o escolhido por ter convivido durante 4 anos na equipe americana e, mesmo saindo em 2020 dizendo que não estava gostando de andar no final do grid, ter o carinho do dono, Gene Haas. Günther Steiner foi perguntado durante o fim de semana de testes da pré temporada se Kevin tinha sido o único piloto a ter contato pela Haas e a resposta foi “Sim (…) nós dissemos: ‘vamos ver o Kevin’. Acho que há algumas vantagens com ele, pois já esteve aqui na equipe e temos apenas uma semana antes da primeira corrida”.

Na última temporada, Magnussen não ficou parado. Correu de IMSA (International Motor Sports Association), uma categoria de protótipos de provas de endurance, a famosa resistência como as 24 horas de Daytona, na categoria Daytona Prototype, onde teve como melhor resultado, uma vitória na corrida de Belle Isle, em Detroit. Em 10 corridas disputadas, subiu ao pódio 5 vezes e terminou o campeonato em 7º lugar.

MUDANÇA DE FILOSOFIA?

De acordo com uma matéria publicada no UOL pela jornalista Julianne Cerasoli, Fittipaldi conseguiu patrocinadores e, consequentemente, um maior suporte financeiro, mas, como sabemos, seu contrato permanece como piloto reserva e piloto de testes.

Hulkenberg também foi cogitado e tem mais experiência que Magnussen, mas também não foi aceito. Gene não conta mais com acordos lucrativos para a equipe e, pelo menos a curto prazo, conta com o dinheiro do pagamento adiantado do ex-patrocinador russo, Uralkali.

Ao que tudo indica, Gene Haas mudou a filosofia da equipe, deixando o lucro de lado para tentar desenvolver o carro tendo feedback de pilotos que já conhecem bem o carro para, quem sabe em um futuro próximo, brigar na parte da frente do grid.


Marcelo Freitas tem 19 anos, é um estudante que atualmente está no 3º período de jornalismo. É um fã de Fórmula 1 da “Geração Drive to Survive” mas que gosta de estudar sobre o passado para tentar prever possíveis cenários do futuro da categoria.

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