Com dois pilotos estreantes na temporada 2021, a Haas teve mais tempo para se preocupar com as mudanças de regulamento desta temporada. E, a princípio, toda essa preocupação vem mostrando resultados.
Nos treinos livres, Mick Schumacher, durante o segundo, ficou com o 8º melhor tempo – ainda neste mesmo treino, ambos carros ficaram à frente das equipes AlphaTauri, McLaren e Williams – enquanto Magnussen fez o 7º melhor tempo no terceiro treino livre.
No qualificatório, ambos carros passaram para o Q2, o que não acontecia há 853 dias, desde o GP Brasil de 2019, onde Grosjean e Magnussen largaram em P8 e P10, respectivamente.
Mick Schumacher ficou em 12º no Q2 e conquistou sua melhor posição de largada na carreira. Magnussen se classificou para o Q3 e conseguiu largar em P7, mesmo com problemas hidráulicos, registrou um tempo melhor que a Mercedes de George Russell.
Durante a corrida, na primeira volta, Magnussen largou bem e ganhou duas posições, enquanto Schumacher foi tocado por Ocon, rodou, e ainda assim conseguiu se recuperar e perder apenas uma posição.
Ao final da corrida, Schumacher terminou em 11º. Ainda fora da zona de pontuação, mas a melhor posição de chegada de sua carreira até aqui. Já Kevin Magnussen, que foi muito questionado sobre seu ritmo de corrida, terminou a corrida na 5ª colocação e já fez com que a equipe pontuasse, na primeira etapa, mais do que toda a temporada passada.
Dentre as equipes, a Haas foi a terceira que mais pontuou, atrás de Ferrari e Mercedes. E assim a Haas concluiu a primeira semana de corrida da temporada, melhor do que todos poderiam imaginar.
O QUE ACONTECERÁ DURANTE A TEMPORADA?
Sobre os pilotos, Schumacher já tem um ano de experiência e agora terá um adversário na equipe para puxar seu nível para cima. Magnussen, mesmo estando um ano sem correr de fórmula, tem uma grande experiência, e retorna a categoria em um momento muito oportuno com a troca de regulamento que ajuda a embaralhar o grid.
Porém, o problema mais conhecido da Haas é o financeiro. Até quando o dinheiro dos patrocinadores, e ex-patrocinadores, darão conta de bancar as evoluções do carro? Isso já faz parte das cenas dos próximos capítulos.
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Marcelo Freitas tem 19 anos, é um estudante que atualmente está no 3º período de jornalismo. É um fã de Fórmula 1 da “Geração Drive to Survive” mas que gosta de estudar sobre o passado para tentar prever possíveis cenários do futuro da categoria.
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